segunda-feira, 6 de abril de 2009

brisa que canto

essa melódica chuva
que cai abençoando meu lar
com harmonia toda sua
boa pra ver, boa para namorar

os estrondos dos acordes
raios que partem do solo
lavando com seus dotes
outono, somente o ensaio

tremores em tambores
captados pelos pés
a brasa que toca a pele
sempre gélida, como és

espatifa o concreto e miúdos
a onomatopeia canta
de tão lindo absurdo
rupia pelos, gela barriga, espanta