quarta-feira, 21 de maio de 2008

de quais questões?

mentiras e verdades
contos e histórias
fatos que revelam a situação e iniquidades
não a luxo durante a busca por glórias

respostas?

mentiras e verdades
contos e histórias
as horas passam-se e vão formando calamidades
notícias são manipuladas para questões vexatórias

aqueles que lhe cercam dizem
em silêncio eles lhe respondem

respostas?

terça-feira, 20 de maio de 2008

um olhar de mentira

iludidos, como na aparência que persiste em enganar
razões para se começar o fim e chorar para silenciar
realmente sem sentido o que palavras às vezes dizem
realmente surpreendente o que lágrimas podem falar

o olhar brilhante, chamusca o que vejo
anseio
não precisar esperar tanto para tê-lo
quem?

não se faz necessário dizer o que já sabe
nem sempre né?
algumas vezes sim!
sorrio mesmo que falsamente para que não se apague

o brilho, chamuscante
tão vivo, tão operante
graças a o quê?
isso quem dirá é você!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

fique por aqui

da morte subirás ao céu
da morte poderás descer ao inferno
aos olhos dos que observam a face do descanso
aos gritos do que sentimentalizam em prantos

a luz que revela a travessia brilha
incomodando minha visão que busca uma pista
seguindo a melodia do canto da sereia
cego leio em toques delirios em seu corpo que esbraveja

dor, ódio, medo, angústia, frio e quantas mais
deixe tua alma que então poderás ir ao jaz

sábado, 17 de maio de 2008

até o momento certo

em versos recheados de intelectualidade crio expectativas para meus segredos
esperando o momento certo para soprar em sua direção palavras através de meus dedos

sexta-feira, 16 de maio de 2008

até que chegue

implicíto, a ocasião que por faz
ilicíto, momentos para se dizer
acolhido, me informe e me deixe saber
sofrido, vivendo a espera daquele "mas"

terça-feira, 13 de maio de 2008

de leve cheguei, de leve parti

o que é de leve
o mal
quando de leve
agora
se for de leve
deixe
passa mau, chegou na hora, não frequeje

porque quando cheguei
foi de leve
na hora que finquei
foi de leve
pergunto se te machuquei
sempre de leve
agora que lhe deixei
será também de leve

não vou esconder as dores, pensamentos, dúvidas, sentimentos, sorrisos
me pergunta pela resposta que carrega em você, não foi um os avisos

segunda-feira, 12 de maio de 2008

não importa a distância

pouco para oferecer, nada para realizar
sã e consciente, olhos fechados, mesmo assim capaz de enxergar

sábado, 10 de maio de 2008

espere que chegará

um simples produto, dito tal mercadoria
não mais que isso, com é sempre manejada
tematicamente posta em propagandas
recompensa-se bem que me trouxer um pouco

belas embalagens, nada mais que porcaria
na parte de frios, no coração congelada
alusivo a teus olhos não lhe dou esperanças
não há recompensa para ser considerado louco

a diferença, o tal caminho
por ela não, não tente encontrar
pela crença, o ser faminto
por ele sim, deixe que ela um dia virá.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

os capítulos

os interesses da vida, seus capítulos
dias longos e anos curtos
são as ironias que pisamos ao chão
pedir verão no inverno, inverno no verão

reunidas todas as nossas pérolas
lembranças e trapalhadas que que vivemos
buscando um motivo para o que mesmo?
errando sempre até que acertemos

escolhendo dentre todos estes aqueles
que irei dividir com aquele ao meu lado
preprando tais contos com carinho e enfeites
vendo sua viagem pelos meus através deste

segunda-feira, 5 de maio de 2008

por quanto nos resta

pelo tempo que ainda é passado
buscando vida no presente é registrado
contos que no futuro serão contados

do que resta o tempo, imagino
do que resta o tempo, divido
do que resta o tempo, solicito

a quanto tempo, estamos ligados
por quanto tempo, ficamos separados
ainda há quanto tempo, até vir o colapso

do que resta o tempo, esbravejo
do que resta o tempo, sorrateio
do que resta o tempo, esclareço

a quanto tempo, vejo suas ações
por quanto tempo, vivemos sem razões
ainda há quanto tempo, para tomarmos decisões

o presente que nós somos moldado pelo passado
o tempo em que vivemos ao futuro é reservado
e até que chegue o futuro continuaremos não aptos

sábado, 3 de maio de 2008

citando palavras

do outro lado da folha coloquei minhas tais anotações
remorsos de um comodismo que interpreta leais sensações
quando de fato estiver manchada a página irei rabiscar
dedicações, ilusões, palavras, que irão desencadear...

deixe-me citar:

achar - dois, junto depois o seis, é nos dez!
encontrar
conhecer
conversar
querer
ter - no décimo quinto ato do florescer do verão
observar
falar
confessar
viver
ver
sentir
mentir - não se iluda
e assim vamos indo sem ninguém entender

sexta-feira, 2 de maio de 2008

vide pelos versos

é sim sobre os versos que lhe mostro a vida
de forma pouco lúcida e um tanto quanto esquisita
imagina só que poderia sim ser diferente
a arte explica até mesmo quando é ausente

pois não queira entender o que ela explica
complicado demais para uma alma tão rica
talvez vive melhor aquele que não entende os porques
buscando sempre respostas para o que nunca me refez