da morte subirás ao céu
da morte poderás descer ao inferno
aos olhos dos que observam a face do descanso
aos gritos do que sentimentalizam em prantos
a luz que revela a travessia brilha
incomodando minha visão que busca uma pista
seguindo a melodia do canto da sereia
cego leio em toques delirios em seu corpo que esbraveja
dor, ódio, medo, angústia, frio e quantas mais
deixe tua alma que então poderás ir ao jaz
2 comentários:
estou num velório
velando meu corpo
observo meu funeral
e minhas passagens
me criando e me sepultando
cumpro a sina
que ensina o caminho
e segundo o que de mim me é dado
vejo
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