quarta-feira, 24 de setembro de 2008

mais delongas

dos tratos que trago ao homem, por motivo de verás será nenhum
não digo a você os que consomem, deixando margens a valor algum
espere o momento certo de agir
diga-me a origem desse refletidor que me sorri

segredos jogados às traças, por detrás dos móveis junto a poeira
contido dizeres de suas graças, os recolho para guardar solteira
lembranças de fatos que lhe incomoda
não a mim, mas aparenta rameira em porta

digo que me importa, será? apenas mentiras que conto
um conto de faz de contas, já? vá direto ao ponto
onde deseja chegar?
sabendo que vai voltar!

ingrato aqueles momentos, sobre sombra e água fresca
fédidos, deixaram marcas que nunca irão desaparecer

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