quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

escorre pelo meu peito

não sei como lhe referir gratidão
não conheço forma para falar
talvez não saber como explicar
é o castigo que merece o coração

desce suave por todo peito
com um peso de se espantar
o desejo de poder conquistar
descanso no calor de seus seios

embebido em nostalgia
com raizes de carinho
fui provar dessa malícia
mas esse sabor me vicia

deixe... então
como... está
pois... senão
alguém vai se machucar

não sei como lhe agradecer
fui ler de poetas que falaram
a palavra difícil de se entender
não como seus atos que me conquistaram

aflito fico quieto por aqui
invento desculpas para não lhe chamar
enquanto o amargo corta a garganta
sua doce voz não quero escutar

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