das folhas as que mais me espantam
não são as que caem
sim as que no galho ficam pesando
deixando olhares como insentos perdidos
e mesmo com os galhos que balançam
elas não reagem
permanecendo ali firmes incomodando
forrando a cabeça de corriqueiros andarilhos
o vento bate na forte árvore
olho a espera de reação
limpar seu pé, abrir o caminho
os frutos da ação, vejo sorrindo
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