a brisa que me sopra, que me eleva os pensamentos
cerrando os olhos crê, me entorpece em momentos
a despedida sempre mostra, o que precisamos se ver
arrepia meu corpo esses ventos, de outra forma não poderia ser
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
atrás do palco
emplacado em ritmos, tambores, batidas, o tal "tum", coração
na minha face vem o tapa, um tapa, o toque
um bater de sinos, dores, rimas, o tal "zum", mão
frente a mim tem a cara, se cala, me olhe
é hora de ir, tens um encontro marcado, vou no partir, lembrete que me é dado, presenteado
na minha face vem o tapa, um tapa, o toque
um bater de sinos, dores, rimas, o tal "zum", mão
frente a mim tem a cara, se cala, me olhe
é hora de ir, tens um encontro marcado, vou no partir, lembrete que me é dado, presenteado
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
o que nos assombra
emudece, o silêncio, escute o som da brisa
suave, o relento, escute o som dos grilos
romântico não? também assustador, sinta
o que vem é a solidão e seus gritos
traça-me esse poema, como vem aos cantos à liberdade
um bem tão apreciado, que queremos ser donos até da alheia
mostre-me esse poema, quem vem em vogais que dizem à verdade
um bem tão apreciado, que queremos até à alheia
suave, o relento, escute o som dos grilos
romântico não? também assustador, sinta
o que vem é a solidão e seus gritos
traça-me esse poema, como vem aos cantos à liberdade
um bem tão apreciado, que queremos ser donos até da alheia
mostre-me esse poema, quem vem em vogais que dizem à verdade
um bem tão apreciado, que queremos até à alheia
terça-feira, 19 de agosto de 2008
o brilho dos lábios
tem seus motivos, expressões faciais, brilho no olhar
fazendo por merecer, ditando as curvas da face
deixe ver entre cantos, os que escampam por se descuidar
sorrir, não economize na tinta, dessa soberba arte
fazendo por merecer, ditando as curvas da face
deixe ver entre cantos, os que escampam por se descuidar
sorrir, não economize na tinta, dessa soberba arte
sábado, 16 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
não por querer
das flores reproduzem a si, mesmo que não
a sexualidade da natureza, instiga a beleza
a primavera que me trouxe, logo irá chegar
marcando a suavidade na pele de quem ter
fatos da antiguidade, as trazem para manter
ouço dizer sobre esquecer, como se fosse melhorar
melhor esperar, se tem sempre estes na incerteza
seguindo passos para que permaneça, na linha da visão
a sexualidade da natureza, instiga a beleza
a primavera que me trouxe, logo irá chegar
marcando a suavidade na pele de quem ter
fatos da antiguidade, as trazem para manter
ouço dizer sobre esquecer, como se fosse melhorar
melhor esperar, se tem sempre estes na incerteza
seguindo passos para que permaneça, na linha da visão
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
sorriso acanhado
o veneno destilado pelo corpo
correndo pela forma no chão, sem razão, o mundo
entender ao que se propõe
imaginar é o primeiro passo para ir
sabendo que irá machucar o caminho
pervertindo todos aqueles que proveitam da lentidão
sintomas dos olhares e sua breve criação
formando por esta estrada um ninho
passo à passo fantasiando estar pronto para brangir
estendendo carinhos na direção de quem necessita de soluções
o sorriso que me contamina, acanhado, me leva de tudo
se contaminado por isso, não irei pedir por socorro
correndo pela forma no chão, sem razão, o mundo
entender ao que se propõe
imaginar é o primeiro passo para ir
sabendo que irá machucar o caminho
pervertindo todos aqueles que proveitam da lentidão
sintomas dos olhares e sua breve criação
formando por esta estrada um ninho
passo à passo fantasiando estar pronto para brangir
estendendo carinhos na direção de quem necessita de soluções
o sorriso que me contamina, acanhado, me leva de tudo
se contaminado por isso, não irei pedir por socorro
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
de perfil
balançam dependurados na janela enquanto sopra
ao lado de minha face corta meus pensamentos
pelas saliências que esculpem o corpo sobra
o suficiente para levar junto aos quatro ventos
aos cantos do mundo, direcionados saber à quem
indecisões você não sabe se tem
não me preoucupo se possa ser mais um também
mas vi que teve coragem para ir além
parece sim que sei quando é para saber
debruraçado lá, imaginando, como irei escrever
ao lado de minha face corta meus pensamentos
pelas saliências que esculpem o corpo sobra
o suficiente para levar junto aos quatro ventos
aos cantos do mundo, direcionados saber à quem
indecisões você não sabe se tem
não me preoucupo se possa ser mais um também
mas vi que teve coragem para ir além
parece sim que sei quando é para saber
debruraçado lá, imaginando, como irei escrever
domingo, 10 de agosto de 2008
ditos alcoólicos
o prazer da indefinição, ser algoz de si
vindo de um sonho que não lhe pertence
querendo de lá, o quê também é daqui
entorpecida pelos goles do ultraje, inocentes, puros, delicados, deixo rebater
não que seja deprimente
conhecer um lado da vida, para então podermos enteder o outro
descubro pelos olhares, cuidado com os seus
a passos largos vamos e voltamos do fundo do poço
vindo de um sonho que não lhe pertence
querendo de lá, o quê também é daqui
entorpecida pelos goles do ultraje, inocentes, puros, delicados, deixo rebater
não que seja deprimente
conhecer um lado da vida, para então podermos enteder o outro
descubro pelos olhares, cuidado com os seus
a passos largos vamos e voltamos do fundo do poço
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
contradizer
o que falar? apenas contradizer
somos do passado o que estamos hoje a viver
à guerra, sempre irá trazer
a questão do certo e o errado, crer
é o que devemos ser, não sei, seja você
o carinho que tem em cuidar, filas pela madrugada
à fora, isso sim ilumina, é luz, para que?
para que uma doce voz continue a brilhar
somos o bem, somos o mal, isso não é mau
estamos aqui para odiar, ódio puro e real
ódio, gosto de sentir
ódio, terás sempre aqui
somos do passado o que estamos hoje a viver
à guerra, sempre irá trazer
a questão do certo e o errado, crer
é o que devemos ser, não sei, seja você
o carinho que tem em cuidar, filas pela madrugada
à fora, isso sim ilumina, é luz, para que?
para que uma doce voz continue a brilhar
somos o bem, somos o mal, isso não é mau
estamos aqui para odiar, ódio puro e real
ódio, gosto de sentir
ódio, terás sempre aqui
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
os muros
do que é seu vivo também, nosso
iluminado por cânticos em flashs solares
sem os porques da vida, tem a mim, posso?
conhecer-se além da morte, certezas em pilares
a lei que nos guia, os instintos
esse muro é a alma na qual deixo meus sentidos
as palavras que confeccionam o que molda o mundo
fazer, querer, entitula no ser o seu poder
no quebra-cabeça, a parte que falta acumulo
liberto por nós, quando então me deixará lhe conhecer
a lei que nos guia, a natureza, das liberdades
suas dúvidas pixo nos muros das minhas verdades
iluminado por cânticos em flashs solares
sem os porques da vida, tem a mim, posso?
conhecer-se além da morte, certezas em pilares
a lei que nos guia, os instintos
esse muro é a alma na qual deixo meus sentidos
as palavras que confeccionam o que molda o mundo
fazer, querer, entitula no ser o seu poder
no quebra-cabeça, a parte que falta acumulo
liberto por nós, quando então me deixará lhe conhecer
a lei que nos guia, a natureza, das liberdades
suas dúvidas pixo nos muros das minhas verdades
terça-feira, 5 de agosto de 2008
o algoz de nós
por dias, as coisas, estão em anos
o tempo que cura, o tempo que castiga
igual para todos, sementes que plantamos
então caminhamos, e na fadiga, que das tais brotam esculturas
formas que dizem tudo que é necessário
numa taça de vinho a solidão que goza
da falta daquele que não se faz
saem do imaginário, a quem importa, se não é o "se" é o "mas"
o tempo que cura, o tempo que castiga
igual para todos, sementes que plantamos
então caminhamos, e na fadiga, que das tais brotam esculturas
formas que dizem tudo que é necessário
numa taça de vinho a solidão que goza
da falta daquele que não se faz
saem do imaginário, a quem importa, se não é o "se" é o "mas"
sábado, 2 de agosto de 2008
a hora deve chegar
a dor e sua ferida
o meu nome vem lhe cortando
não lamento, continuo marcando
as navalhas da brisa, ríspidas
levam pensamentos e cinzas
do que restou cobre como anestesia
não clame por quem não lhe tem
um passo de calma, correria ao além
é só por um tempo, se alcame meu bem
o meu nome vem lhe cortando
não lamento, continuo marcando
as navalhas da brisa, ríspidas
levam pensamentos e cinzas
do que restou cobre como anestesia
não clame por quem não lhe tem
um passo de calma, correria ao além
é só por um tempo, se alcame meu bem
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
flores pelo caminho
enfurnado em larvas, a lavagem da alma
um momento de espera, o fim do trauma
ritmos descompassados, de forma proposital
me devolva o que pedi, e será sensacional
ações sem senso, lágrimas que tocam o solo
é uma vida que brota tão logo
confusões que tentei esclarecer, a rédia
uma despedida para então reviver, a cela
um momento de espera, o fim do trauma
ritmos descompassados, de forma proposital
me devolva o que pedi, e será sensacional
ações sem senso, lágrimas que tocam o solo
é uma vida que brota tão logo
confusões que tentei esclarecer, a rédia
uma despedida para então reviver, a cela
pobre daquele que não vê
o que eu sinto, o que é sentido
a falta de visão, queira enxergar
deixa ver, deixe ser visto
não será com olhos que irá encontrar
um pobre cego vê mais além que olhos astutos
o tempo é senhora, traz o que deve chegar
querer conhecer não é certeza de saber
um passo de cada vez, demora mas faz alcançar
belas rosas que perfuram corpos sem querer
um pobre cego se guia melhor por saber o valor da visão
a falta de visão, queira enxergar
deixa ver, deixe ser visto
não será com olhos que irá encontrar
um pobre cego vê mais além que olhos astutos
o tempo é senhora, traz o que deve chegar
querer conhecer não é certeza de saber
um passo de cada vez, demora mas faz alcançar
belas rosas que perfuram corpos sem querer
um pobre cego se guia melhor por saber o valor da visão
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