quarta-feira, 6 de agosto de 2008

os muros

do que é seu vivo também, nosso
iluminado por cânticos em flashs solares
sem os porques da vida, tem a mim, posso?
conhecer-se além da morte, certezas em pilares

a lei que nos guia, os instintos
esse muro é a alma na qual deixo meus sentidos

as palavras que confeccionam o que molda o mundo
fazer, querer, entitula no ser o seu poder
no quebra-cabeça, a parte que falta acumulo
liberto por nós, quando então me deixará lhe conhecer

a lei que nos guia, a natureza, das liberdades
suas dúvidas pixo nos muros das minhas verdades

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