é soberbo como a mudança do tempo
de um vivido céu azul e sol brilhante
à cinza densidade de nuvens em tormento
como toque de mãos, à gota excitante
de sorrisos brotam a vida que se vive
no balançar das árvores pelo vento
numa macabra melodia que se forma no inverno
fazendo de minha vida um gostoso inferno
passos contados em minha direção
me negas teus olhos, porque visas o chão?
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
pensando
pensando em mim, intermitente, voraz
não há mais medo, traga a pedra e trarei a estaca
pensando somente, intermitente, sagaz
corro o risco de perecer insentato por uma palavra
pensando em algo, contente, sútil
lembranças preenchem a ausência de corpos e massas
pensando em que, contente, fútil
digo por meus olhares o que não digo em minhas palavras
não há mais medo, traga a pedra e trarei a estaca
pensando somente, intermitente, sagaz
corro o risco de perecer insentato por uma palavra
pensando em algo, contente, sútil
lembranças preenchem a ausência de corpos e massas
pensando em que, contente, fútil
digo por meus olhares o que não digo em minhas palavras
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
palavras ocas
o quê? quem? onde? quando?
a faça por silenciar
provoques minha ira buscando
terás recompensa no prazer de calar
cala-te, não ouse me questionar
estava brincando; deixar-te-ei falar
era um poço e na escuridão esperei
ressurja das cinzas que então direi
não irei preencher tuas palavras ocas
não jogue esta responsabilidade a mim
diga você e então pensarei em outras
creio certo em ser de formato assim
a faça por silenciar
provoques minha ira buscando
terás recompensa no prazer de calar
cala-te, não ouse me questionar
estava brincando; deixar-te-ei falar
era um poço e na escuridão esperei
ressurja das cinzas que então direi
não irei preencher tuas palavras ocas
não jogue esta responsabilidade a mim
diga você e então pensarei em outras
creio certo em ser de formato assim
domingo, 24 de fevereiro de 2008
dois em um
em dois, presença
única, é a forma
não lembro por dito
marca o que sinto
única, é a forma
não lembro por dito
marca o que sinto
talvez uma sobra
há esperança e ternura
já foi dito por muitos
não me sobra o que dizer
ainda falta algo e penso o que possa ser
sim, tentar-mos-ei de amigar as partes
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
sabe que não sei
(risadas) não desejo lembrar, melhor; irei pensar sobre
(feição de cinismo) não serás um troféu em minha estante
(murmurando) poderia se fosse de carácter podre
(de olhos firmes) não te preoucupes com tempos restantes
(com carinho) irei resguardar por vossa felicidade
(de meus deveres) fiz lhe sempre dizer a verdade
(rapidamente) poderei perder o que demorei a conquistar
(vagarosamente) irei esperar para que o tempo mostre o que a de firmar
(feição de cinismo) não serás um troféu em minha estante
(murmurando) poderia se fosse de carácter podre
(de olhos firmes) não te preoucupes com tempos restantes
(com carinho) irei resguardar por vossa felicidade
(de meus deveres) fiz lhe sempre dizer a verdade
(rapidamente) poderei perder o que demorei a conquistar
(vagarosamente) irei esperar para que o tempo mostre o que a de firmar
domingo, 17 de fevereiro de 2008
BUU!
a vida dos loucos, louca vida, vida louca
vivendo por certos momentos uma vida tão pouca
fui excluido na tentativa de permanecer são
um susto, nada mais que isso palpita forte em meu coração
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
de olhos fechados
transcrevo em versos o meu fascínio por tua carne
não há nada que me ameace
não existe hoje outono, inverno, primavera ou verão mas guardos
sentimentos em estado de apropriação
não há nada que me ameace
não existe hoje outono, inverno, primavera ou verão mas guardos
sentimentos em estado de apropriação
habite minha moradia mais profunda e verá
que não é necessário estar comigo
então assim você saberá
para me ver cerre seus olhos até o teu mais profundo abrigo
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
estarei aqui
são apenas palavras, não devemos esquecer
o que realmente importa irá permanecer
dores que trazem afeto
espero o dia para o seu resgate
afundado em machismo irei sim lhe buscar no colo
pedindo caricias e esperando que me tragas os copo
só não estou ao teu lado agora certo?
então não questione se estou me afastando pela fase
não me importa sobre mim, que desejos tenha
viva o momento que lhe darei a chave e a senha
não desligue mais e deixe dúvidas e medo pairando no ar
estarei aqui planejando seu futuro bem estar
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
é algo que declaro
é a nuvem, um ser, um indivíduo, algo qualquer
monta imagens que queremos ver a qualquer preço
preço caro, que divide o corpo entre razão e sentimento
um impecilho que irei resolver quando me completar
monta imagens que queremos ver a qualquer preço
preço caro, que divide o corpo entre razão e sentimento
um impecilho que irei resolver quando me completar
um objeto, talvez uma face, quem é que quer?
havia já visto mas desconhecia tal sujeito
é cem mais cem em soma e sem dividendo
queria saber o que falta para isso terminar
havia já visto mas desconhecia tal sujeito
é cem mais cem em soma e sem dividendo
queria saber o que falta para isso terminar
domingo, 3 de fevereiro de 2008
passagem do tempo
aprendi a não estar
não existe forma que defina sua figura
feito a ausência de som
nada a enxergar
sabe-se que somente que algo nos circula
um campo de ternura
não se deixe enganar
é como até o horizonte nuvens carregadas de chuva
não ha certa postura
tudo fala um brilho no olhar
mesmo que por estações, mas chega a felicidade bruta
conto o tempo a lembrar
que o passado se foi
restando uma esperança no futuro que logo virá
não vá se preocupar
um formado por dois
flores irão de colorir o dia que em pouco chegará
sábado, 2 de fevereiro de 2008
pôr ser
por estar em serenidade que permaneço
escuto passos ao bater dos corações
por nuvens cinzas vejo que a um preço
caro a se pagar para eternizar-se emoções
a tempo para espera e tempo para agir
lhe ofereço palavras e peço espere e ouça
é de sonhos que viveremos quando assim permitir
ha este nome em mente como em chuva a poça
escuto passos ao bater dos corações
por nuvens cinzas vejo que a um preço
caro a se pagar para eternizar-se emoções
a tempo para espera e tempo para agir
lhe ofereço palavras e peço espere e ouça
é de sonhos que viveremos quando assim permitir
ha este nome em mente como em chuva a poça
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