sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
sugiro a você
lágrimas cortariam minha face
não saber o que sentir
preso em nós e não conseguir falar
de ninguém ou gente demais, por gostar
ferindo outros acabo me ferindo
queria sim estar prestando ajuda à minha outra parte
no impulso por magoar, sempre deixo mais um corte
sei que está aí, buscando explicações
aqui estou eu, sugerindo motivações
talvez ainda deseje me perguntar
certo que eu não quero responder
sei que está aí, tentando esquecer
aqui estou eu, querendo exercer
todos os direitos de considerar-me culpado
fui-me sim, ficou rancores ao seu lado
me banho ainda no aroma do perfume
deixo então o frasco aberto
me corto deliberadamente nesse gume
enquanto não seca, eu espero
era como um jogo fulano
arrisquei para tentar sair vencedor
sabia do risco, tracei o plano
resultado, o corpo recheado de dor
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
importuno audaz (magoar corações)
veja como sou atrevido - com você?
estou enganado?
quando falo que já lhe tenho conquistado?
é que conquistar uma pessoa...
álias...
fazer uma pessoa trepar contigo é muito fácil... nem tem graça mais hoje em dia!
prefiro coisas mais difíceis
fazerem elas confessarem coisas intímas
constrangedoras e maquiavélicas
medos, tristezas e alegrias
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
S'eu pudesse
divergentes entre eles
Olhares atentos sobre as diversas criações
não entre si, por estes
melancólico irrustido em breves decisões
Somente por estar
entediado com as já conhecidas repetições
Pedidndo pra continuar
Queixando-se com terceiros às reclamações
não é o desejo esquecer
Abatido pelo sentimento e suas penações
em busca de reaver
os perdidos no percusso sem punições
Ao dia que vir
distantes contatos já me são deslumbrações
se eu pudesse decidir
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Serras e Águas de Minas - Destruição Anunciada.
Movimento pelas Serras e Águas de Minas Destruição Anunciada Governo de Minas Gerais reconhece que região de Conceição do Mato Dentro, no coração da Serra do Espinhaço em Minas Gerais, será arrasada - mas dá parecer favorável a projeto da Anglo Ferrous/MMX.
O Sistema Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais, comandado pelo ex-ministro José Carlos Carvalho, deu parecer favorável ao licenciamento prévio (ainda não aprovado pelo COPAM) da Mina do projeto Minas Rio, que atingirá diretamente os municípios de Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim e Alvorada de Minas, e indiretamente outras localidades. O Parecer Único 001/2008, do Sistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA) é prova inconteste de que os órgãos ambientais não fazem avaliação de mérito, mas são cartórios para a legitimação de projetos ambientalmente insustentáveis.
Fica claro que os técnicos que avaliaram o projeto lavaram as mãos, mas que a ordem dos mandatários do governo estadual foi licenciar o empreendimento. Segundo entendimento corrente na área, a concessão de Licença Prévia (LP) significaria que o projeto licenciado seria viável, do ponto de vista ambiental. Estamos encaminhando em anexo um documento-síntese do Parecer Único 001/2008 da equipe coordenada pelo SISEMA, que demonstra a inviabilidade ambiental do empreendimento para com a condição natural excepcional e a vocação turística da região de Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Alvorada de Minas e Serro, em plena Reserva da Biosfera da. Serra do Espinhaço.
O documento-síntese é baseado no levantamento das principais falhas e constatações sobre as consequências ambientais deste empreendimento, que representantes da sociedade civil apresentaram na última reunião da Unidade Regional do COPAM/Jequitinhonha (URC Jequitinhonha), realizada em 24/10/2008. Para acessar a íntegra do parecer, você poderá clicar aqui.
Está claro que qualquer medida favorável ao mesmo seria precipitada, irresponsável e danosa para com a preservação do patrimônio público que o mesmo impactará, para com a perspectiva de desenvolvimento turístico da região e para com a cultura regional e a identidade da população local em relação à sua cultura e modo de vida, a seu ambiente de trabalho e de convívio social.
AJUDEMOS A CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA
No dia 11/12/2008, em Diamantina, a URC Jequitinhonha poderá votar o pedido de Licença Prévia - LP do empreendimento.É necessário que os movimentos sociais e os cidadãos se organizem para levar o maior número de pessoas a esta reunião, de modo a deixar claro que a sociedade está vigilante, que desaprova tal empreendimento, especialmente as consequências irreversíveis que dele advirão, e a forma precipitada como o mesmo vem sendo conduzido.
Pedimos a todos que mobilizem esforços para a presença na reunião; e para pressionarmos as autoridades públicas do Estado e do País, para evitarmos a tragédia anunciada e a transformação radical de uma das mais belas regiões do Estado numa paisagem lunar.No mais, dedique um pouco de seu tempo a verificar o que está em jogo, (lendo o documento em anexo) e repassando esta mensagem para amigos, e manifestando seu ponto de vista às autoridades governamentais, ministério público e aos conselheiros da URC-Jequitinhonha e do COPAM, aos quais cabe a responsabilidade de aprovar ou negar a Licença Prévia.
Por favor, manifestem-se sobre o significado da aprovação desta Licença Prévia e do seu significado para Minas Gerais, para a região a ser impactada, e para os valores e princípios que deveriam honrar uma verdadeira política ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentado e sustentável para todos nós.
Contamos com seu apoio.
Email dos Conselheiros do COPAM e URC-Jequitinhonha:
luiz.amauri@emater.mg.gov.br, diamantina@ima.mg.gov.br, inacio.agro@yahoo.com.br, idenediam@citel1.com.br, idenejeq@uai.com.br, jzuzeca@hotmail.com, juliocesar.correa@copasa.com.
E-mails do Governo Estadual:
governadorgab@governo.mg.gov.
Poste suas mensagens com conhecimento dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e do Movimento pelas Serras e Águas de Minas:
pgj@mp.mg.gov.br, adjunto@mp.mg.gov.br, caopp@mp.mg.gov.br, caoma@mp.mg.gov.br, caosaude@mp.mg.gov.br,procon@mp.mg.gov.br, procontec@mp.mg.gov.br, mpsm@mp.mg.gov.br, pjsf@mp.mg.gov.br, cbrvp@mp.mg.gov.br, sc001@pgr.mpf.gov.br,lindora@pgr.mpf.gov.br , mjgisi@pgr.mpf.gov.br, 5camara@pgr.mpf.gov.br, pelasserraseaguasdeminas@
Atenciosamente, Movimento pelas Serras e Águas de Minas
Caso não queira enviar um conteúdo próprio de mensagem, apresentamos o seguinte teor para encaminhamento aos Conselheiros do COPAM:
Prezados Conselheiros do COPAM,
Solicitamos que não seja aprovada a Licença Prévia do empreendimento Anglo Ferrous – Minas/Rio, localizado em Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim.O Estudo de Impactos Ambientais, assim como Parecer Técnico do Sisema, deixam claro os irreversíveis impactos que ocorrerão na região.Diante disto, entendemos que compete a este Conselho e aos seus titulares agirem pela proteção e preservação do meio ambiente, analisando com cautela a viabilidade ambiental deste e de outros empreendimentos que impliquem em tal ordem de conseqüências.
Lembramos que os integrantes de Conselho, com inegável função pública, são não somente responsáveis pelas suas prerrogativas de zelar pela promoção constitucional do Meio Ambiente, para as presentes e as futuras gerações, como pelo nível dos danos ambientais que venham a decorrer das suas decisões.
Atenciosamente, Nome completo, profissão e RG.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
ainda não avisado
crias infinitas com mentiras e seus laços
argumentando desculpas para dar motivos aos casos
coloco pedra no sapato para ter meus próprios calos
junto a isso, em tamanho menor são meus calçados
evasivo para não ser igual, faço porque gosto dos estragos
tampo o sol com peneira e sinto cortar-me seus raios
mas prefiro o friorento vento nostalgico e solitário
melhor quando chego e já me encontro acompanhado
desgosto do achado
cabisbaixo acabo
sorrateiramente usado
de uma certa forma sendo auto-criado
encontrando de forma talvez errada o aprendizado
não tente entender o falado
tente sempre entender o escutado
sábado, 29 de novembro de 2008
Entrevista com o senador Azeredo.
Em um comentário do Roney, na comunidade "Política e Governo", no Multiply, ele postou a ligação para o blog Entropia, algumas informações muito interessantes que podem ser lidas aqui e aqui. Uma postagem no blog Xô Censura!, que pode ser vista aqui, possui em seu conteúdo, o áudio de uma entrevista do senador Azeredo, dividido em quatro partes, sobre o projeto de lei do senador. Eu acho interessante escutar o que o Azeredo tem a dizer sobre o PL, para ajudar na construção da sua opnião, pois afinal a moeda tem dois lados.
Eu deixo claro que, mesmo depois de ter ouvido a entrevista, continuo sendo contra o tal projeto de lei.
Petição contra o projeto de lei.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
enganos
enganado pelo prazer
o que você quer saber?
quem me enganou?
não vou dizer
um amigo assombra
foi realmente de faz de conta
se foi sem deixar rastro
o sorriso em cada passo
contente pela coragem do fato
enganei
enganei pelo prazer
o que quer que eu diga?
quem o quê?
lhe deixo só a intriga
três estações
o ciclo incompleto
por várias situações
um tratamento para depressão
foi na melhor intenção
terça-feira, 25 de novembro de 2008
por que sumiu?
cacos esse que cortam sem fazer sangrar
talvez nada mais é que o merecido
demorado para entender, rápido para magoar
faz circular por todo corpo, aquecer
num tom avermelhado a pele deixa transparecer
sem por que, não se faz necessário
tenho guardado comigo tudo o de bom deixado
não é por prazer, não tentarei me contentar
espero que o tempo traga tudo de volta
contente com a verdade que peço para escutar
triângulos se formam, infinitos como o círculo
o resgate do óbvio, não esperava por isso
sem nenhum comunicado, talvez prévio aviso
deixo que no presente possa se perder
para que no futuro possa me arrepender
domingo, 23 de novembro de 2008
Os ditadores disfaçados ameaçam sua liberdade... O que você faz?
Não é de hoje que os ditadores disfarçados de democratas tentam diluir literalmente com medidas absurdas, que visam somente o lucro financeiro, não trazem benefício nenhum para a sociedade, que ao contrário, traz prejuízos para essa. Dessa vez, esses homens que vestem ternos, se dizem democratas, propagadores de uma sociedade livre e justa, querem retirar sua liberdade de uso da liberdade. É notável que alguns ainda não devem ter entendidos do que se trata esse assunto que anda tomando volume por toda a internet brasileira.
Vou fazer uma comparação para tentar lhe explicar do que se trata essa tal lei:
Imagine que um dia, algum político meio tan-tan da cabeça resolva criar uma lei, que obrigue você a fazer um cadastro para simplesmente poder andar pelas ruas, isso mesmo, obrigar você a se cadastrar para por exemplo, poder ir a padaria comprar seu pão de cada dia, ir lá sem o tal "cadastro", seria crime. Isso para evitar que pessoas com más intenções cometam crimes, levando em conta que você é uma dessas pessoas, ou seja, culpado antes que prove o contrário. E para piorar, que segundo essa lei, os policiais poderiam abusar a vontade de sua "autoridade" para evitar que crimes aconteção, tirando e ferindo completamente seu direito de ir e vir.
Você passaria a ser vigiado toda vez que saísse a rua, pelo simples argumento de proteger a sociedade. Alguns fiscais teriam que passar a relatar ao governo, tudo que você fizesse, onde foi, quando foi, e se algo seja considerado suspeito, os porques. E quem iria pagar as contas disso tudo? Você! Você iria pagar para se vigiar porque donos de grandes corporações não querem mais gastar dinheiro com segurança, aí querem que o governo trate todos como suspeitos, e se a lei for aprovada, nem pense em olhar torto para o buteco do seu zé, se ele chama os "homi" por causa disso, você pode entrar numa grande furada.
É isso o que pretendem fazer com esse tal projeto de lei do senador Azeredo.
Por Fátima Conti
A restrição às liberdades na internet; incluindo a tentativa de controle ao seu acesso, a censura ao que pode ser visto e publicado e a violação de privacidade é um fato que costuma ser associado a países com regimes ditatoriais, como Iraque, Arábia Saudita ou China.
Entretanto, em diversos países do mundo há, atualmente, ações governamentais e empresariais contra alguma possível liberdade que a Internet facilita ou permite, inclusive em países onde a liberdade sempre foi um referencial.
No Brasil já foi aprovado pelo Senado o Projeto de Lei 84/99 cujo aspecto mais inadmissível do ponto de vista da liberdade de escolha do cidadão, é o condicionamento do acesso à internet a um credenciamento obrigatório, sujeitando quem contrariar essa determinação à um certo tipo de pena.
Para quem tem algum conhecimento sobre Informática é evidente que há modos de contornar a restrição ao acesso, o que torna o cadastro prévio, algo absurdo e burocrático, além de inócuo, já que quem pratica ilícitos na rede vai continuar praticando, conectando-se à rede por meio de empresas estrangeiras e utilizando telefones clonados. E, ainda, temos que considerar que a todo momento surgem novos recursos de software e de hardware que possibilitam o anonimato.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
forma o vento
arrastado pelas plumas que fazem voar o vento
ver cada segundo passando em fios de brisas
e aos teus olhos os momentos de ambas às vidas
rajadas que cortam seus desejos
no corpo a forma dos anseios
o sopro deixa gélido seu rosto
em gotas de suor pelo tal esforço
nada demais ainda
passando por graus
mantendo-se acima
a essência é o caos
dias
engano
vidas
ano
domingo, 19 de outubro de 2008
vagueando lembranças
me dizes que sim
certos e errados aos leigos
teimas até o fim
o substantivo que nos agrega
o fio da meada
um adjetivo que me impessa
os dois lados da moeda
não vou me atrever a tal
deixo para ti
escolha o que melhor couber
em fé, sei que não vou resistir
como aquela que me exclui
sim, para a senhora
devo-lhe o pouco respeito que me dilui
em brasas agora
o fogo repentino, face que me lembra
a sua ao relance
tenho fotos guardadas que matam saudades
mas não tive ainda que perder sequer um instante
deixo os rastros, pistas
para que seu sangue corre em fervor
saibas que é o alvo dessa fúria
nós, vocês, foi bom sentir dor
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
lestes, eu sei.
amigos que vem e vão, estamos de passagem
pulo o córrego então, continuo meu passos
especialista em fracassos, uma miragem
fingindo sorrisos, a esperança que me falta
jogando-se em abismos, medo de se revelar
fotos sem flash, queimados, olhar que me maltrata
filmes não revelados, um paciente de alta
cansado ainda não sabe do que
mas na dúvida lhe questiono por querer
sentes falta do afago e sei disso
sei que lestes, não me ter é seu castigo
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
o frio que engana
encrenca que na certa se torna
envolvido pelo momento calado sem merecer
desencontros ocasionais à porta
brigo pelo silêncio, corta-me todo
lágrimas que vem com sem sentido
deveria saber, mas não sabe, firme ao posto
frio que engana, como ao dar as costas, incisivo
mensagens que chegam, toma o meu lugar
diga o que sente, não se julgue por dó
palavras amenizam, queria poder chorar
o fraco que não tente, sempre está só
domingo, 5 de outubro de 2008
razões de conversações.
o que sou, somos, é nosso, tudinho
infligindo a terceiros a maquiavélica falsidade que tenho
mentiras, nossas, culpados ambos, me lembro
demagogia daqueles que querem resolver impondo, esquecendo
você, eu, iguais, entendo
insinuação, sua tentativa de debochar, as vezes cínico
o sofisma, eu também, o motivo
brutalidades de conversações oriundas da razão do sentimento
me explica, diga-me então, sabedoria
que em pessoa, não consegue dar a si a explicação da existência
mas leva a outros, conselhos, de graça, injeção na testa
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
dos momentos
que fique também fotos em memória
afagos dos quais lembro, que foram além de momentos
lembrando bem os prazeres da história
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
mais delongas
não digo a você os que consomem, deixando margens a valor algum
espere o momento certo de agir
diga-me a origem desse refletidor que me sorri
segredos jogados às traças, por detrás dos móveis junto a poeira
contido dizeres de suas graças, os recolho para guardar solteira
lembranças de fatos que lhe incomoda
não a mim, mas aparenta rameira em porta
digo que me importa, será? apenas mentiras que conto
um conto de faz de contas, já? vá direto ao ponto
onde deseja chegar?
sabendo que vai voltar!
ingrato aqueles momentos, sobre sombra e água fresca
fédidos, deixaram marcas que nunca irão desaparecer
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
respostas que não darei
o som das coisas, quais coisas que não sejam qualquer
evasivo, a fuga do pensamento que me faz calar
era de se imaginar, diz o meu nome não só porque quer
como uma pena que deita-se sobre a brisa do entardecer
bela e atraente ao olhar de quem vagueia, sendo desejada
mato às saudades que hão de sobreviver
restando a solidão, que tanto me agrada quando inapta
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
2:41
marcas do açoite, o olhar que diz sua chegada, não tenho mais pressa no momento
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
então tá
cerrando os olhos crê, me entorpece em momentos
a despedida sempre mostra, o que precisamos se ver
arrepia meu corpo esses ventos, de outra forma não poderia ser
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
atrás do palco
na minha face vem o tapa, um tapa, o toque
um bater de sinos, dores, rimas, o tal "zum", mão
frente a mim tem a cara, se cala, me olhe
é hora de ir, tens um encontro marcado, vou no partir, lembrete que me é dado, presenteado
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
o que nos assombra
suave, o relento, escute o som dos grilos
romântico não? também assustador, sinta
o que vem é a solidão e seus gritos
traça-me esse poema, como vem aos cantos à liberdade
um bem tão apreciado, que queremos ser donos até da alheia
mostre-me esse poema, quem vem em vogais que dizem à verdade
um bem tão apreciado, que queremos até à alheia
terça-feira, 19 de agosto de 2008
o brilho dos lábios
fazendo por merecer, ditando as curvas da face
deixe ver entre cantos, os que escampam por se descuidar
sorrir, não economize na tinta, dessa soberba arte
sábado, 16 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
não por querer
a sexualidade da natureza, instiga a beleza
a primavera que me trouxe, logo irá chegar
marcando a suavidade na pele de quem ter
fatos da antiguidade, as trazem para manter
ouço dizer sobre esquecer, como se fosse melhorar
melhor esperar, se tem sempre estes na incerteza
seguindo passos para que permaneça, na linha da visão
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
sorriso acanhado
correndo pela forma no chão, sem razão, o mundo
entender ao que se propõe
imaginar é o primeiro passo para ir
sabendo que irá machucar o caminho
pervertindo todos aqueles que proveitam da lentidão
sintomas dos olhares e sua breve criação
formando por esta estrada um ninho
passo à passo fantasiando estar pronto para brangir
estendendo carinhos na direção de quem necessita de soluções
o sorriso que me contamina, acanhado, me leva de tudo
se contaminado por isso, não irei pedir por socorro
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
de perfil
ao lado de minha face corta meus pensamentos
pelas saliências que esculpem o corpo sobra
o suficiente para levar junto aos quatro ventos
aos cantos do mundo, direcionados saber à quem
indecisões você não sabe se tem
não me preoucupo se possa ser mais um também
mas vi que teve coragem para ir além
parece sim que sei quando é para saber
debruraçado lá, imaginando, como irei escrever
domingo, 10 de agosto de 2008
ditos alcoólicos
vindo de um sonho que não lhe pertence
querendo de lá, o quê também é daqui
entorpecida pelos goles do ultraje, inocentes, puros, delicados, deixo rebater
não que seja deprimente
conhecer um lado da vida, para então podermos enteder o outro
descubro pelos olhares, cuidado com os seus
a passos largos vamos e voltamos do fundo do poço
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
contradizer
somos do passado o que estamos hoje a viver
à guerra, sempre irá trazer
a questão do certo e o errado, crer
é o que devemos ser, não sei, seja você
o carinho que tem em cuidar, filas pela madrugada
à fora, isso sim ilumina, é luz, para que?
para que uma doce voz continue a brilhar
somos o bem, somos o mal, isso não é mau
estamos aqui para odiar, ódio puro e real
ódio, gosto de sentir
ódio, terás sempre aqui
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
os muros
iluminado por cânticos em flashs solares
sem os porques da vida, tem a mim, posso?
conhecer-se além da morte, certezas em pilares
a lei que nos guia, os instintos
esse muro é a alma na qual deixo meus sentidos
as palavras que confeccionam o que molda o mundo
fazer, querer, entitula no ser o seu poder
no quebra-cabeça, a parte que falta acumulo
liberto por nós, quando então me deixará lhe conhecer
a lei que nos guia, a natureza, das liberdades
suas dúvidas pixo nos muros das minhas verdades
terça-feira, 5 de agosto de 2008
o algoz de nós
o tempo que cura, o tempo que castiga
igual para todos, sementes que plantamos
então caminhamos, e na fadiga, que das tais brotam esculturas
formas que dizem tudo que é necessário
numa taça de vinho a solidão que goza
da falta daquele que não se faz
saem do imaginário, a quem importa, se não é o "se" é o "mas"
sábado, 2 de agosto de 2008
a hora deve chegar
o meu nome vem lhe cortando
não lamento, continuo marcando
as navalhas da brisa, ríspidas
levam pensamentos e cinzas
do que restou cobre como anestesia
não clame por quem não lhe tem
um passo de calma, correria ao além
é só por um tempo, se alcame meu bem
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
flores pelo caminho
um momento de espera, o fim do trauma
ritmos descompassados, de forma proposital
me devolva o que pedi, e será sensacional
ações sem senso, lágrimas que tocam o solo
é uma vida que brota tão logo
confusões que tentei esclarecer, a rédia
uma despedida para então reviver, a cela
pobre daquele que não vê
a falta de visão, queira enxergar
deixa ver, deixe ser visto
não será com olhos que irá encontrar
um pobre cego vê mais além que olhos astutos
o tempo é senhora, traz o que deve chegar
querer conhecer não é certeza de saber
um passo de cada vez, demora mas faz alcançar
belas rosas que perfuram corpos sem querer
um pobre cego se guia melhor por saber o valor da visão
segunda-feira, 21 de julho de 2008
por ontem, por hoje
duas pessoas
três histórias
quatro partes
um ínicio à "tudo que quero"
duas gotas da chuva vinda perdidas em poças
três faces sobre expressões notórias
quatro motivos para alardes
se sou hoje tão odiado
é porque ontem fui desesperadamente amado
quinta-feira, 17 de julho de 2008
duelos e conversas
- Contato ou distância?
- Mintas para mim, necessito dela!
- AMBOS!
- Terás o que queres então...
- Dareis a tu os sabores do meu pecado!
- Dor, desejo, ambição, saudade, fervor, nostalgia...
- Um pouco de minha boemia e um tanto de minha mentira!
quarta-feira, 16 de julho de 2008
horas temperadas
o calor... quem se cala!
falhando até acertar
a busca pelo perfeito
procurada viva ou morta a perfeição
o tempo... rimas!
o corpo... toques!
a história de forma como ela é.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
impressões corriqueiras
informa sobre o meu, impressões
ligeiras até, chegam de mansinho
surpreendido pois, não esperava definições
desprevinido, enquanto eu esperava
indefinitivo, o que não almejava
um pouco de doce, um cálice vázio
talvez seja o que tenho sentido
datas
sendo afixadas, cada número riscado
são apagadas, o dia que tem passado
canetas gastas, tinta que mancha nosso relato
terça-feira, 8 de julho de 2008
ao tema
o vento que venta aí
o vento que me traz daí
o vento que me leva daqui
os olhos que me olham
os olhos que me fazem olhar
os olhos que me ignoram
os olhos que vejo chorar
sem tema a proseguir, vivo o presente
e você consente, não me importa "porques"
a poeira que me cega, lhe torna ausente
o olho engana e prega, piadas ao meu ver
a história que vou lhe contar
a história que vou ouvir
a história que é igualmente diferente
no brilhar dos olhos, esta história está presente
quarta-feira, 2 de julho de 2008
do antes
fantasias, uma visão do que é realidade
entendido, um recado se passa em perversidade
insensato, mas não negues que lhe faltou felicidade
foi de gozar em abundância momentos e marcas que lhe escapa entre dedos
dosando por menos palavras que não haviam antes em seus preceitos
de fato que sou passáro mas não voarei em tais rejeitos
cairás no momento que surgirem os tais receios
terça-feira, 1 de julho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
para outrora
palavras vingativas
de onde e para quê?
quem resolveu tomar iniciativas?
poucas palavras, ando dizendo muito
observo o ao redor
resguardando o anterior
fumegando o posterior, almejando o seguinte a este
respostas?
quais seriam necessárias?
para quem sabe não há
mas valerá a pena sim
lembrarei de tudo e todos
alguns com verdade, outros com memórias
memórias, datas por chegar
não esqueço o que foi dito
será lembrado, por uma vez
será então para todo o sempre
mas nem sempre somos por tanto tempo
o há de se fazer... nadar!
indo contra a correnteza, fácil dizer
tenho tudo numa caixa
milimétricamente pronto para o seu uso
por isso não imaginava
ainda bem então que não fui
o que teria sido se figurasse minha presença
haveria tal coragem para palavras assim
iria manter firme a posição e a crença
deixa
não me lembro do horário, um relapso
um sono me pega em colo
repouso menosprezando seu descaso
perceba, estou ainda em atraso
belo não é?
leve um para você, lhe presenteio
guardo medos em suas expectativas
meu nome será dito durante seus anseios
quarta-feira, 25 de junho de 2008
o meu código
banal
resumem o caminhar de todo um povo de forma geral
imoral
é uma lei cada versos que escrevo e dou como resposta
sentimental
terça-feira, 17 de junho de 2008
não sei de sonhos
logo os matemáticos
transgredindo versos a números numa métrica pavorosa
conteúdo, mesmo que sujo, o absurdo, reluto, corajosa
me responda de sua lei,
desta antes não perguntei
pela falta de curiosidade talvez não quis saber
por onde, respingos da fonte, corrompe, merecer
quarta-feira, 11 de junho de 2008
solo arado
frases que nascem nas mentes, ao fim da estação só resta os murmurros
do vento que sopra trazendo versos, palavras que as vezes não entendo
de tortuosos a caminhos retos, da nuvem sombra desse é o alento
domingo, 8 de junho de 2008
aquela presença
ondas que chocam-se no peito tremulando a flâmula
ressoando pelo infinito
que tenho há presença
no toque de cordas a carne
a diferenças pela implicância
dadas a esta à nuância
que tenho há presença
passos curtos sem saudade
conforme manda o par e não à música
a brisa é a poeira que me assusta
que tenho há presença, drama, solenidade, festejo, carinho, cuidado e tudo que possa ouvir
não deixe cair
quarta-feira, 4 de junho de 2008
só e somente
só, somente, onisciência em demazeio trás o bom
só, somente, de todos ao nú, de todos manejo o dom
só, somente, a procura de um momento mesmo que sem ou com
terça-feira, 3 de junho de 2008
atendendo ao chamado
de olhos abertos, sonhando acordado, mirando estrelas sob o teto, entendendo a diferença
eminência
olhando adiante, progredindo no caminho, à luz do sol ou lua pensante, apenas a sentença
olhares
perseguem tentando identificar, como pode, aos que não sabem respeitar, me são familiares
passagens
abertas nesta tragetória, tragédia ocorre, anotando passos desta história, pela coragem
segunda-feira, 2 de junho de 2008
tal incomôdo
aquele mesmo que é quebrado por um sorriso
sorrio e o culpado por isso aponto
denunciando de qual corpo emana o tal grito
gostoso de escutar, dê-me mais
incomode-me bastante com estas gargalhadas
não deixe de sonhar, vejo sinais
me incomoda quando não faz do sorriso palavras
o som de lá
a visão que ascende, buscando, entendendo
o exato momento do colapso, gosto de saliva
o ato condizente do esapço, lisura de língua
vai de quina ao chão, ressoando, aparecendo
descubro qual é o som então, olhando, querendo
quarta-feira, 21 de maio de 2008
de quais questões?
contos e histórias
fatos que revelam a situação e iniquidades
não a luxo durante a busca por glórias
respostas?
mentiras e verdades
contos e histórias
as horas passam-se e vão formando calamidades
notícias são manipuladas para questões vexatórias
aqueles que lhe cercam dizem
em silêncio eles lhe respondem
respostas?
terça-feira, 20 de maio de 2008
um olhar de mentira
razões para se começar o fim e chorar para silenciar
realmente sem sentido o que palavras às vezes dizem
realmente surpreendente o que lágrimas podem falar
o olhar brilhante, chamusca o que vejo
anseio
não precisar esperar tanto para tê-lo
quem?
não se faz necessário dizer o que já sabe
nem sempre né?
algumas vezes sim!
sorrio mesmo que falsamente para que não se apague
o brilho, chamuscante
tão vivo, tão operante
graças a o quê?
isso quem dirá é você!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
fique por aqui
da morte poderás descer ao inferno
aos olhos dos que observam a face do descanso
aos gritos do que sentimentalizam em prantos
a luz que revela a travessia brilha
incomodando minha visão que busca uma pista
seguindo a melodia do canto da sereia
cego leio em toques delirios em seu corpo que esbraveja
dor, ódio, medo, angústia, frio e quantas mais
deixe tua alma que então poderás ir ao jaz
sábado, 17 de maio de 2008
até o momento certo
esperando o momento certo para soprar em sua direção palavras através de meus dedos
sexta-feira, 16 de maio de 2008
até que chegue
ilicíto, momentos para se dizer
acolhido, me informe e me deixe saber
sofrido, vivendo a espera daquele "mas"
terça-feira, 13 de maio de 2008
de leve cheguei, de leve parti
o mal
quando de leve
agora
se for de leve
deixe
passa mau, chegou na hora, não frequeje
porque quando cheguei
foi de leve
na hora que finquei
foi de leve
pergunto se te machuquei
sempre de leve
agora que lhe deixei
será também de leve
não vou esconder as dores, pensamentos, dúvidas, sentimentos, sorrisos
me pergunta pela resposta que carrega em você, não foi um os avisos
segunda-feira, 12 de maio de 2008
não importa a distância
sã e consciente, olhos fechados, mesmo assim capaz de enxergar
sábado, 10 de maio de 2008
espere que chegará
não mais que isso, com é sempre manejada
tematicamente posta em propagandas
recompensa-se bem que me trouxer um pouco
belas embalagens, nada mais que porcaria
na parte de frios, no coração congelada
alusivo a teus olhos não lhe dou esperanças
não há recompensa para ser considerado louco
a diferença, o tal caminho
por ela não, não tente encontrar
pela crença, o ser faminto
por ele sim, deixe que ela um dia virá.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
os capítulos
dias longos e anos curtos
são as ironias que pisamos ao chão
pedir verão no inverno, inverno no verão
reunidas todas as nossas pérolas
lembranças e trapalhadas que que vivemos
buscando um motivo para o que mesmo?
errando sempre até que acertemos
escolhendo dentre todos estes aqueles
que irei dividir com aquele ao meu lado
preprando tais contos com carinho e enfeites
vendo sua viagem pelos meus através deste
segunda-feira, 5 de maio de 2008
por quanto nos resta
buscando vida no presente é registrado
contos que no futuro serão contados
do que resta o tempo, imagino
do que resta o tempo, divido
do que resta o tempo, solicito
a quanto tempo, estamos ligados
por quanto tempo, ficamos separados
ainda há quanto tempo, até vir o colapso
do que resta o tempo, esbravejo
do que resta o tempo, sorrateio
do que resta o tempo, esclareço
a quanto tempo, vejo suas ações
por quanto tempo, vivemos sem razões
ainda há quanto tempo, para tomarmos decisões
o presente que nós somos moldado pelo passado
o tempo em que vivemos ao futuro é reservado
e até que chegue o futuro continuaremos não aptos
sábado, 3 de maio de 2008
citando palavras
remorsos de um comodismo que interpreta leais sensações
quando de fato estiver manchada a página irei rabiscar
dedicações, ilusões, palavras, que irão desencadear...
deixe-me citar:
achar - dois, junto depois o seis, é nos dez!
encontrar
conhecer
conversar
querer
ter - no décimo quinto ato do florescer do verão
observar
falar
confessar
viver
ver
sentir
mentir - não se iluda
e assim vamos indo sem ninguém entender
sexta-feira, 2 de maio de 2008
vide pelos versos
de forma pouco lúcida e um tanto quanto esquisita
imagina só que poderia sim ser diferente
a arte explica até mesmo quando é ausente
pois não queira entender o que ela explica
complicado demais para uma alma tão rica
talvez vive melhor aquele que não entende os porques
buscando sempre respostas para o que nunca me refez
segunda-feira, 28 de abril de 2008
sem cor, sem imagem, tudo!
garanto
é estar perdido na face
emaranhado
tanto que sempre friso
entanto
mantenho o adorável lace
criado
prefiro chegar por aqui despercebido e não visto na passagem
tentando fixar na mente este caminho não exibindo uma imagem
minha ternura
vejo o passado em minha mente, jamais esquecendo
risos, choros, momentos, toques, e aí imaginemos
melhor que isso é sempre recordar aquele momento
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Sinais em que!
exclamações e interrogações querem dizer
por menor que seja segue-se o tanto que puder
quantos não sabem o que realmente fazer
muito bom para aqueles que pensam pouco
como lhe disse, afazeres que tentam definir
melodias densas que criam o ponto do estorvo
é melhor deixar-mos de lado e somente seguir
terça-feira, 22 de abril de 2008
olhos ao espelho
sua conhecida face que segredos se recheia
incógnita até mesmo à vista do teu olhar
ao fundo do globo vê-se então ao que espelha
notícias e especulações, o time e o resultado
sessões interligadas por genêros casuais
disparando socos até o chamado do cansaço
as melhores ocasiões julgadas como as mais banais
no toque não sentido brilha a morte das pétalas
renasce em ocasião hoje não mais propícia
representam nas cores das peles então gélidas
aguardando o momento que a torne felicita
quarta-feira, 16 de abril de 2008
feliz por isso
vejo a partida
em movimento sinuoso
sério e sem olhar para trás
tristemente
colho a pista
de um segredo amoroso
que um dia fez e já não faz
segunda-feira, 14 de abril de 2008
na minha gaveta
presto homenagem ao amável
conhecedor e de tal praticante
só saber não é o bastante
irá de aprender com o tempo
o que tenho a lhe oferecer
para então aprender é estar atento
utilidades a tudo é encontrado
do sórdido ao mau necessário
sendo tão insólido e desgastado
de encontros mesmo que esporádicos
fortalece os abalados sentimentos
aqueles que tenho em tons trágicos
bem guardados nas gavetas dos alentos
quinta-feira, 10 de abril de 2008
pelo telefone
apesar de não gostar
desligo o telefone, antes irei dizer
virá alto valor de pagar
não trata-se de quantias
lembre-se que não quero te prejudicar
gosto de ouvir àquelas histerias
tenho que ir, está na hora de trabalhar
segunda-feira, 7 de abril de 2008
pobre estação
feito o amante, com coração despedaçado
pobre estação, que sofre na aurora
sem nostalgia, sem palavras de outrora
pobre estação, estação de mentira
que na sua direção,foi por palavra ofendida
pobre estação, que mau chegou
mas já pedi sua ida porque falhou
pobre estação, ainda no esboço
tem seu nome, mas perde o seu corpo
pobre estação, perdida lá fora
com seu tempo chegado, mas sem sua hora
pobre estação, fruto de dúvida
segue-se a medida, ou vai a renúncia
pobre estação, ao léu no relento
com questões das quais eu não entendo
sexta-feira, 4 de abril de 2008
na ribalta
na ribalta ditando destes dúbias canções
exercendo sua função e informando-me de cada passo seu
não serás por entendido o que se escreveu
na luz da noite, sua
uma agonia que perdura, crua
vindo para desolar, bruta
apreciando meus pormenores, cura
relativo e sempre vivente, dura
em percalços e entorses, luta
algo que dure para sempre, fuja
corpos frios sentimentos quentes, gula
deparando-se com os momentos prejudiciais e benevolentes
contrariando vorazmente amigos e parentes
quimicamente controlado dando a impressão errada do certo
sempre a espera dum sútil toque fraterno
segunda-feira, 31 de março de 2008
vais dizer ao mundo todo?
detalhes absurdos que nos cercam!
vais dizer ao mundo todo?
lembranças que só a nós sobram!
dando a eles o poder da interpretação
fazendo distorcida estas paginas
sobre o livro que de quina bate em chão
colorindo todas àquelas lástimas
escapando a furiosos olhares
poluindo a mente dos transeuntes
pelas diferenças entre as faces
tão distinguíveis a peixes em cardumes
vais dizer ao mundo todo?
detalhes deste dramático conto!
vais dizer ao mundo todo?
lembranças de um tempo já longo!
domingo, 30 de março de 2008
durante a chuva
ato ilícito, ideal perigoso
o corpo macio, realmente vistoso
comum é aquilo, sempre ditoso, venturoso
ouço enquanto toca sabendo o sujeito
não digo nada e nego em buscar pretexto
durmo e não penso, sei que não falei
sabe sim mas não fala, pois não fui então não voltei
o horário comercial, desculpa esfarrapada
aquelas curvas que fazem tampando sua cara
notei sempre e não saem do meu pensamento
mas mesmo assim busco e por isso atento
quem sabe um dia consiga ver aquilo tudo que queria
algo que responda por tudo que me dizia
estou andando rápido demais para você?
não é pergunta que se faça, mas precisamos nos esconder
quinta-feira, 27 de março de 2008
das palavras
de quais palavras, quantas caberiam a você
vista-se em frases, não as despejei ainda
o lucro do fim, lhe gera o tal porque
estou perto de qual movimento que seja
qualquer que seja, como o olhar do cão
agredido lhe marca a face, daí então brameja
buscando vingança por sua tenra solidão
não preocupe-se com tediosos choramingos
pois da pragmática verdade sou procedente
solúvel para sua necessidade, os amigos
instantâneo nem sempre, porém sempre presente
segunda-feira, 24 de março de 2008
venha que vou
serás bem-vindo, lhe espera o fraterno
encoste aí tuas costas, afagos persistentes
lave-te pés ao carinho, como penso e espero
venha que eu vou, tentamos progredir
como o vento, fazendo caminhos tortuosos
sendo que e ou ou, estará sempre aqui
sorria fazendo, aqueles afeiçoos mimosos
sábado, 22 de março de 2008
por tempo
mas não sabe o porque
como juiz dita a sentença
com um mero dizer
acolhedor percebo a saudade
como fosse a multidão
em puro estado de calamidade
todos em um, tomam a grande união
jogue-o ao mundo e cuidarei
primordial é estar bem
não esperou pelo que falei
foi em jornada mesmo sem
intrujão nessa história
são os primeiros capítulos
a quem já comemora
terá de vencer antes seus vícios
quarta-feira, 19 de março de 2008
nessa estação
acho que ainda estou em horário de verão
no outono o que nos cerca são folhas mortas
nos levam os passáros e ficam sentimentos vãos
mais frágil que papel irão fácil se quebrar
os estralos ecoam e ouvirás as palavras da estação
não deixe para de palpitar
durma agora em paz e espere a próxima ligação
domingo, 16 de março de 2008
é bom odiar
mesmo sendo por um momento
quanto bom é poder odiar e dizer e ser ouvido
mesmo sendo por um amigo
a marca que finca, fica, e fincada então fiquei
como pedra que muda mas não rapidamente
sem pressa vou seguindo porque ouvi e sei
um codinome de quinze páginas inconsequentes
fome de estar, fome de ser
ocupado para escutar, ocupado para dizer
pessoas vem, pessoas vão
mas pessoas nem sempre são
então fico para ser e assim vou preenchendo
sentimentos de um recalcado ciumento
escondendo marca em uma gostosa emoção
dois em um como numa vulgar promoção
sexta-feira, 14 de março de 2008
motivado
lágrimas que escorrem de nuvens desesperadas
à água que escorre levando do sol seu brilho
escorado então num sorriso repleto de palavras
vamos em busca de um favor para o objetivo
reconhecido na multidão por faces alheias
que dão ha presentear mesmo o não decidido
discutindo os motivos que formam a barreira
ha então um engano ao medir o tempo restante
pensando em consequências se faz relutante
resolvendo ao fim amargar o tempo da espera
uma partida feliz e sem nenhuma pressa
dando as costas aos olhos que perseguem um rosto
perdido entre meios e cantos se faz jocoso
a inocência fragilizada meio aos lobos
um problema até encontrar afinação neste jogo
mesmo assim vive e não cai por terra
fazendo prosa enquanto ainda espera
me da alíbi e me cria assim motivação
pra ver as coisas como são
terça-feira, 11 de março de 2008
por enquanto
bom, o gosto da bala que me foi oferecida
enquanto arrumava o cabelo bagunçado
enquanto aguardo por sua despedida
porém antes dou risada da piada da vida
momentos constrangedores não abalam
visado pelas gotas que lavam o corpo
procurando o escopo por qual escapam
deixa quieto, somente por enquanto
chamamos demais atenção pelo estranho
segunda-feira, 10 de março de 2008
não me entanda mau
dúvido que saiba responde a essa questão
hoje viveria sem?
é assim que amolo esta sua insólida solidão
demorou mas chegou!
em uma interrupção mau pude lhe atender
saudade que pesou!
você não sabia e lhe dizia de forma a não entender
nada mais preciso falar
me entenda antes de questionar
quarta-feira, 5 de março de 2008
na conta
mas do que vale o dinheiro contra teu nome
é carne contra aço, um muro de saudades
que entre risos e aflições constrói verdades
deixe-me tentar lembrar exatamente as palavras
esqueci, mas internas deixaram suas marcas
vivendo perigos te protejo contra todo esse furor
se tens mesmo a certeza, complete a frase por favor ...
domingo, 2 de março de 2008
no placar
um à zero e bate no peito já certa aflição
leio versos, de quem versa lembrando a mim
penso como é dificil e por quanto será assim
num placar de futebol, o time do coração
dois à zero ao final e já muda a sensação
além dos versos, o resultado que esta comigo
um à zero na presença, dois à zero ao amigo
esplendoroso
enquanto desconfio escuto os sons de uma verdade
maravilhas acontecem, como o calor que faz transpirar
desfaço do meu para pegar o que você tem para respirar
notas musicais, talvez seja o esplendor do sol
numa escala, saltarei direto à última nota
tenho muita pressa para fazer algo em prol
desta história que vivida não cairá morta
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
passos contados
de um vivido céu azul e sol brilhante
à cinza densidade de nuvens em tormento
como toque de mãos, à gota excitante
de sorrisos brotam a vida que se vive
no balançar das árvores pelo vento
numa macabra melodia que se forma no inverno
fazendo de minha vida um gostoso inferno
passos contados em minha direção
me negas teus olhos, porque visas o chão?
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
pensando
não há mais medo, traga a pedra e trarei a estaca
pensando somente, intermitente, sagaz
corro o risco de perecer insentato por uma palavra
pensando em algo, contente, sútil
lembranças preenchem a ausência de corpos e massas
pensando em que, contente, fútil
digo por meus olhares o que não digo em minhas palavras
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
palavras ocas
a faça por silenciar
provoques minha ira buscando
terás recompensa no prazer de calar
cala-te, não ouse me questionar
estava brincando; deixar-te-ei falar
era um poço e na escuridão esperei
ressurja das cinzas que então direi
não irei preencher tuas palavras ocas
não jogue esta responsabilidade a mim
diga você e então pensarei em outras
creio certo em ser de formato assim
domingo, 24 de fevereiro de 2008
dois em um
única, é a forma
não lembro por dito
marca o que sinto
talvez uma sobra
há esperança e ternura
já foi dito por muitos
não me sobra o que dizer
ainda falta algo e penso o que possa ser
sim, tentar-mos-ei de amigar as partes
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
sabe que não sei
(feição de cinismo) não serás um troféu em minha estante
(murmurando) poderia se fosse de carácter podre
(de olhos firmes) não te preoucupes com tempos restantes
(com carinho) irei resguardar por vossa felicidade
(de meus deveres) fiz lhe sempre dizer a verdade
(rapidamente) poderei perder o que demorei a conquistar
(vagarosamente) irei esperar para que o tempo mostre o que a de firmar
domingo, 17 de fevereiro de 2008
BUU!
a vida dos loucos, louca vida, vida louca
vivendo por certos momentos uma vida tão pouca
fui excluido na tentativa de permanecer são
um susto, nada mais que isso palpita forte em meu coração
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
de olhos fechados
não há nada que me ameace
não existe hoje outono, inverno, primavera ou verão mas guardos
sentimentos em estado de apropriação
habite minha moradia mais profunda e verá
que não é necessário estar comigo
então assim você saberá
para me ver cerre seus olhos até o teu mais profundo abrigo
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
estarei aqui
são apenas palavras, não devemos esquecer
o que realmente importa irá permanecer
dores que trazem afeto
espero o dia para o seu resgate
afundado em machismo irei sim lhe buscar no colo
pedindo caricias e esperando que me tragas os copo
só não estou ao teu lado agora certo?
então não questione se estou me afastando pela fase
não me importa sobre mim, que desejos tenha
viva o momento que lhe darei a chave e a senha
não desligue mais e deixe dúvidas e medo pairando no ar
estarei aqui planejando seu futuro bem estar
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
é algo que declaro
monta imagens que queremos ver a qualquer preço
preço caro, que divide o corpo entre razão e sentimento
um impecilho que irei resolver quando me completar
havia já visto mas desconhecia tal sujeito
é cem mais cem em soma e sem dividendo
queria saber o que falta para isso terminar
domingo, 3 de fevereiro de 2008
passagem do tempo
aprendi a não estar
não existe forma que defina sua figura
feito a ausência de som
nada a enxergar
sabe-se que somente que algo nos circula
um campo de ternura
não se deixe enganar
é como até o horizonte nuvens carregadas de chuva
não ha certa postura
tudo fala um brilho no olhar
mesmo que por estações, mas chega a felicidade bruta
conto o tempo a lembrar
que o passado se foi
restando uma esperança no futuro que logo virá
não vá se preocupar
um formado por dois
flores irão de colorir o dia que em pouco chegará
sábado, 2 de fevereiro de 2008
pôr ser
escuto passos ao bater dos corações
por nuvens cinzas vejo que a um preço
caro a se pagar para eternizar-se emoções
a tempo para espera e tempo para agir
lhe ofereço palavras e peço espere e ouça
é de sonhos que viveremos quando assim permitir
ha este nome em mente como em chuva a poça
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
vocês... o vento e a flor.
um pedido de delírios eternos
palavras que soam melodiosamente como canção
toques que retiram do instrumento abraços fraternos
são notas músicas não intercaladas e deprimentes
corpos que se juntam e ressoam como acordes
sentado apenas olhando a flor que treme
ao agito do vento que sopra em cortes
pense por ser-mos
iremos quere-los
serei o provocador dos cortes
serás tu meu alvo, a balançar por ventos fortes
sábado, 19 de janeiro de 2008
inverta sua última face
os olhos fechados
o doce cheiro na pele
carne macia e leve
quer que eu leve
lhe deixo em drama e carência
lembrar do que não se esquece?
és o frasco de minha essência
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
resumo
jogo água em sua face
como resumir mil palavras em uma imagem
sorria com ar de timidez
de piada cubro coisas sérias pois gosto de ver aquelas caras
despedidas enquanto a saudade nasce
correr atrás do ônibus, mas ainda falta coragem
espero por atos de insensatez
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
de fato sim
algo que leve ao nunca
um pensamento que me pertuba
quantos em tua vida geram estas mesmas reações
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
espero, mas não quero!
o surdo escuta música sentindo suas vibrações
a tempo para viver, mas não viverei o resto
porque esperar por falsas sensações?
o lugar da pedra é no chão
a raiz deve cravar terra abaixo
sei que não é certa a decisão
só necessito de um reles abraço
porém para muitos já é o suficiente
haverá tempo para mais disso?
agonizo porque ainda estou crente
que tudo a mim agora pertence
não dou as ordens
os ventos cuidarão de trazer a mim
seu lugar é entre senhores e jovens
volte a sua origem porque deve ser assim
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
nagrirepe
emudeço suas palavras
coloco uma lupa em tua mão
do brilho verá irradiação
lhe dou ambos os lados para bater
faço a reverência e lhe dou o poder
não esqueça seus sentimentos
venha sem pressa porque a tempo
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
passo a passo
desolação!
já teve a sensação de ter tido algo questinado?
aflição!
imaginou?
então comece a desembuchar antes que perca tudo!
realizou?
faça de tua vontade o dever de realizar o meu culto!
decisivo
intrusivo
ignoro
permaneço
obedeço
permito ter
intrusivo ser
ignoro solução
permaneço intermitente
obedeço contente
domingo, 6 de janeiro de 2008
simples assim
bom como esperar, lamentos em difetentes ações circulares
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
fui cantado
voz que me lembra doce e macio
isso é algodão doce, me tenho convicto
uma pena que me foge o que dizia
uma cantada?
não garoto!
uma cantada!
tenho pressuposto
há algo de diferente nisso
ei! não gosto dessa música
mas continue, quero mais disso
e creio por ser tão pura
deixe-me deitar aqui
não para descansar
sorri
me veio em mente para lembrar
ainda não chegou
acho que você quer ir embora
então pensou
lhe digo, não faça isso agora
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
cumpra tua obrigação
terei de partir
feliz é minha estadia pois tenho em certeza
irei sorrir
uma doce voz sopra suave feito a brisa
canções que tranquilizam feito o sono eterno
o conforto do colo me leva, os mimos reforçam minha vinda
abro a porta para seguir teu caminho correto
eu não irei fechar, isso será tua tarefa
cumpra com tua obrigação e verá a recompensa
volte para fechar a porta que deixei aberta
espero o retorno como o réu espera a sentença